
É fundamental refletir seja sobre o "nada", sobre a vida, assuntos complexos, fúteis... Pois através da reflexão podemos tirar o sumo da polpa do fruto saber. O tempo ócio faz parte da aprendizagem dessa vida plural. Pois através de pensamentos, momentos, ações, atitudes, lembranças, emoções...podemos refletir e nos preparar seja para ciladas, emergências...O tempo ócio faz parte da "digestão" de algo que foi absorvido pela máquina ser humo. Se as pessoas refletissem mais, grandes barbaridades e atrocidades seriam evitadas, o ser humano seria menos marginalizado e o mundo possuiria uma riqueza maior seja cultural, econômica e social. Refletir é algo intrísico do ser humano, porém pode ser considerado uma joiá rara nesse mundo globalizado onde somente o capital é valorizado e elevado ao pedestal máximo como algo de suma e última importância. Vivemos em um mundo do "tempo real", onde a informação é digerida e manipulada previamente, sendo oferecida de forma fácil, acessível e sórdida para a populção. Os poderosos que possuem uma parcela do poder fazem de tudo para que as pessoas não reflitam, não refletindo não pensam, assim se utilizam das "informações" que são favoráveis para eles. Precisamos formar um conteúdo sólido e uma ideologia própria. "Andar com as nossas próprias cabeças!" Atualmente as pessoas possuem uma falsa noção de informação e cultura podemos chamar assim: são os pseudo intelectuais.
Grandes intelectuais já exploravam os conceitos de ócio, tempo livre e tempo de lazer. Marx em suas teses e estudos já falava da importância do ócioe da capacidade da reflexão do proletariado.
Um pequeno trecho que exemplifica essa questões
"Assim, o tempo de ócio passa a ser um ideal condenável, que deveria ser suprimido em nome da produção, do esforço físico, enfim, do capitalismo. O movimento puritano passa a restringir os prazeres e distrações, inclusive a prática de desportos e Educação Física (MUNNÉ, 1980).
Apesar do ócio incorporar diferentes representações ao longo da História, o estigma de ser algo maléfico, pai dos vícios e promotor do enfraquecimento das virtudes em decorrência do tédio, parece ter adquirido bastante legitimidade na sociedade, como explicita o famoso ditado popular "cabeça vazia, casa do diabo".
A sociedade se esquece da necessidade de momentos de contemplação e reflexão, seja deitado na cama, seja no cume de uma montanha ou até mesmo assistindo televisão. Mas não! Vivendo sob o jugo de um sistema de opressão onde tudo e todos são transformados em mercadoria, a aceitação do ócio é tarefa das mais difíceis.
O ócio só é levado em consideração quando representa alguma oportunidade de consumo, porque pelo menos será útil para a economia. Freire (1987) afirma que para os opressores do capitalismo, na condição de usufrutuários em que se encontram, ser feliz está associado em ter para ser. Não conseguem perceber que, na busca egoísta do ter como classe que tem, se afogam na posse e já não são. Já não podem ser."
Apesar do ócio incorporar diferentes representações ao longo da História, o estigma de ser algo maléfico, pai dos vícios e promotor do enfraquecimento das virtudes em decorrência do tédio, parece ter adquirido bastante legitimidade na sociedade, como explicita o famoso ditado popular "cabeça vazia, casa do diabo".
A sociedade se esquece da necessidade de momentos de contemplação e reflexão, seja deitado na cama, seja no cume de uma montanha ou até mesmo assistindo televisão. Mas não! Vivendo sob o jugo de um sistema de opressão onde tudo e todos são transformados em mercadoria, a aceitação do ócio é tarefa das mais difíceis.
O ócio só é levado em consideração quando representa alguma oportunidade de consumo, porque pelo menos será útil para a economia. Freire (1987) afirma que para os opressores do capitalismo, na condição de usufrutuários em que se encontram, ser feliz está associado em ter para ser. Não conseguem perceber que, na busca egoísta do ter como classe que tem, se afogam na posse e já não são. Já não podem ser."
Vamos fugir um pouco da alienação que os meios midiáticos e o famoso e polêmico sistema capitalista nos impõe.
Alguns links para leitura:

Os que mandam não deixam os que obedecem terem tempo para pensar. Ou os mesmo não querem. Querem de divertir com a novela das oito, onde o final é feliz, pois a realidade de hoje, não se passa no Leblon, nem a vida é escrita por um escritor que só tem que encher as pessoas de mais clichês.
ResponderExcluirÉ bom tê-lo aqui no blog.
Seja bem-vindo!
Au revoir!
Concordo em gênero, nùmero e grau, porém não se pode acomodar, é importante incitar o poder que cada um possui, as pessoas precisam refletir para que elas possam descobrir as suas capacidades, fraquezas, habilidades...Parece clichê e é mas é a mais pura realidade, através da refexão cada um descobre um novo mundo, um mundo próprio e rico capaz de mudar a si mesmo e outros.
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